terça-feira, 2 de setembro de 2014

História Viva: A Evolução do Voo

Várias características fizeram com que fosse possível uma das maravilhas do mundo animal: o voo. As aves, após vários processos evolutivos, conseguiram essa proeza.

O corpo das aves em si já é de um formato aerodinâmico. Para conseguir o impulso no ar necessário para o movimento no ar e a tomada de trajetória, os membros anteriores das aves foram transformados em asas, com a ligação dos dedos, mais semelhantes às nadadeiras dos peixes. Aliás, nos pinguins as asas efetivamente funcionam para a natação.
Uma espécie de ave no ar.

Além disso, era preciso diminuir o peso do animal, mantendo todas as funções vitais. Por isso, para manter a homeostase, porém com uma estrutura mais leve, surgiram as penas, formadas de queratina. Elas protegem a ave, diminuem a perda de água do corpo e mantêm a ave aquecida ainda que em climas muito frios. São flexíveis e resistentes, além de aerodinâmicas. A única glândula na pele das aves é a glândula uropigiana, que serve justamente para a produção de uma secreção oleosa que evita o acúmulo de água nas penas.

Os ossos sempre foram estruturas muito pesadas, que dificultariam muito para o voo. Por isso, os ossos das aves são pneumáticos, ou seja, possuem espaços de ar no seu interior, fazendo com que diminua o peso e a densidade do animal, mantendo a estrutura do organismo, graças à ancilose. Além disso, os ossos mais pesados do nosso organismo, os dentes, somem nas aves, para evitar excesso de peso e uma concentração de peso na ponta do corpo.

Basicamente, essas características aliadas a uma boa e forte estrutura muscular é capaz de gerar os seres tão belos que vemos nos ares.

Fonte da imagem: imagemnocao.blogspot.com

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