segunda-feira, 7 de abril de 2014

DR's: Flagelos e fímbrias

As bactérias são seres vivos que possuem um reino único para elas: o reino monera.

O reino monera é constituído por seres procariontes, ou seja, que não apresentam núcleo, nem as organelas membranosas comuns nos outros seres; por isso, são os organismos vivos (o que não inclui vírus, viroides e príons) mais simples do mundo. As bactérias apresentam, quase todas, uma parede celular constituída de peptidoglicano (peptídios ligados a polissacarídeos) que se apresenta ao redor da membrana plasmática, para proteção da mesma. Dentro da membrana, há somente o citoplasma e, imerso nele, o DNA, ribossomos (organelas responsáveis pela síntese de proteínas, necessárias para o metabolismo celular) e glicogênio (reserva alimentar). Além do DNA do código genético por si só, há também moléculas menores do acido desoxirribonucleico chamadas de plasmídeos, que conferem algumas características à bactéria. Diversas espécies também possuem flagelos (para a locomoção).
Esquema da estrutura de uma bactéria flagelada.

Há vários formatos para as bactérias, como bastonetes, esferas ou até hélices.

As bactérias podem ser heterotróficas por absorção (com a ejeção de enzimas digestivas no ambiente e depois a absorção das moléculas do alimento pela célula, ou o que também chamamos de decomposição) ou autotróficas por fotossíntese, quanto a sua nutrição.

Quanto a respiração, as bactérias podem ser aeróbias (dependentes do oxigênio para conseguir energia para sua sobrevivência), anaeróbias estritas (ou obrigatórias; não podem ter contato com o oxigênio, já que não conseguem se utilizar dele, de forma que sua presença na célula é letal) ou anaeróbias facultativas (se houver oxigênio, se realiza a respiração aeróbia, se não houver, se realiza a fermentação).

As bactérias se reproduzem tanto assexuada, quanto sexuadamente. O principal modo é o assexuado, por bipartição, em que a célula aumenta, duplica o DNA e se divide em duas bactérias geneticamente iguais. Também pode haver reprodução sexuada, por assim dizer, embora não haja sexo específico, mas sim a troca de material genético, na conjugação. Nesse processo, uma bactéria se liga a outra através de pequenas estruturas parecidas com pelos chamadas fímbrias, havendo a troca de plasmídeos. Assim, quando a célula, com novos genes, se dividir, haverá a formação de duas outras bactérias diferentes da inicial. Através desse processo que há a maior variabilidade genética, podendo ocasionar na geração de bactérias resistentes a determinados antibióticos, por exemplo.

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